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Autor Tópico: BCP com prejuízos de 152 Milhões  (Lida 7938 vezes)

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BCP com prejuízos de 152 Milhões
« em: Maio 06, 2013, 09:46:24 pm »
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O Millennium BCP registou um prejuízo de 151,9 milhões de euros entre janeiro e março deste ano, valor que compara com o lucro de 40,8 milhões de euros apurado em igual período do ano passado.

"Este trimestre foi melhor do que o anterior, em linha com o plano e com a evolução do cenário macroeconómico", destacou Nuno Amado, presidente do BCP, na conferência de imprensa de divulgação dos resultados, em Lisboa.

No último trimestre de 2012, o BCP registou um prejuízo de 261 milhões de euros e no primeiro trimestre deste ano, excluindo o 'efeito' Grécia, o prejuízo do BCP entre janeiro e março de 2013 seria de 110 milhões de euros.

A recente assinatura do acordo definitivo de venda do Millennium Bank (Grécia) ao Piraeus Bank foi destacada por Nuno Amado, tal como o reforço da liquidez, os rácios de capital e a redução dos custos operacionais do banco em Portugal.

Ao nível da liquidez do BCP, houve uma melhoria do 'gap' comercial, com a redução de 8,5 mil milhões de euros deste indicador a permitir um rácio de crédito sobre depósitos de 121%. "Houve um aumento de 4,9% dos recursos de clientes face à mesma data do ano anterior, com crescimento de 4,5% dos depósitos em Portugal", realçou Nuno Amado, que apontou ainda para o recuo homólogo de 6,6% em termos de crédito concedido.

Os custos operacionais em Portugal baixaram 17,3% face ao trimestre homólogo, devido à implementação do programa de reestruturação do banco que permitirá uma poupança anual, em 2013, superior a 70 milhões de euros face a 2012, conforme revelou o banco. Já o contributo das operações internacionais, excluindo a Grécia, para o resultado líquido consolidado foi de 38 milhões de euros, mais 12% do que no primeiro trimestre de 2012.

Nuno Amado apontou para que o regresso aos lucros em Portugal aconteça em 2014, possivelmente, durante o segundo semestre. "O resultado líquido está globalmente em linha com o que esperávamos, se retirarmos a Grécia, mas vamos ter que atuar de forma especialmente incisiva para atingir os objetivos no ano que vem", reforçou. 

Notícia jornal Record